domingo, 11 de março de 2012

Fatalidade do Destino

E o trem começou a andar. Lentamente deixou a estação passar. Uma paradinha, parece que algo está errado. O trem se dividiu em dois, e uma parte foi pelo lado errado. Agora na contramão o trem luta para parar, o desespero visível, e ninguém para ajudar. As pessoas sacolejando lá dentro, deram-se as mãos. Um outro trem a vista, e na mesma direção. Nada acontece, os segundos passam devagar. Respiração profunda, feita por quem estava para acabar. O outro trem freia mas não há mais tempo, o anseio de vida agora é lento. Quantas histórias serão esquecidas. Muitos irão chorar por aquelas vidas. A fatalidade do destino é horrível de se crer, sonhos são substituídos pelo o único desejo de sobreviver. Que desperdício de tantos olhos a sorrir, porque para eles, agora era o túmulo que estava por vir. Mas outras vidas continuam, o tempo não pode parar, e então novamente, o trem começou a andar.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Nunca pare de postar seus textos, nem de dar aquele sorriso inocente dando oi a todos no inicio da manhã muito menos de falar coisas que por mais profundas que sejam para mim elas sejam desconexas.

    Não posso dizer que foi destino, pois como disse o próprio Tom(500 days of summer)não se pode atribuir poderes cósmicos para acontecimentos terrenos, mas posso dizer que foi sorte conhecer você.

    Mas se um dia eu entrar naquela pirua e não ver seu sorriso, ou entrar nesse seu blog e ver que você parou de escrever seus textos, pode ter certeza que ficarei muito ofendido, pois a muito tempo não encontrava logica para algumas coisas até achar esse cantinho seu aqui nesse turbulento meio chamado internet e graça em coisas que para mim já haviam perdido a graça, quando vejo você.

    Você pode encarar isso como uma declaração, um cantada, ou apenas um comentario fofo, mas eu penso nisso mais como um desabafo...


    (Cleber)

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