sábado, 27 de março de 2010

Eu sou normal.

Sim, eu sou normal, faço coisas iguais e sigo a moda.
Sabe porque?

Porque ser anormal não é ser diferente, pelo menos não hoje em dia.
Hoje todo mundo fala: "eu sou anormal, eu não sigo a moda, eu tenho problemas"
Quer saber? isso cansou.

Vou te jogar uma verdade: VOCÊ É NORMAL! E dê graças a Deus à isso. Não adianta nem falar que não segue modas, pois tudo hoje em dia está ligado à moda. Se você ligar o computador, já está seguindo a moda, se você ligar a televisão também, se você ficar o dia inteiro dormindo continua seguindo a porcaria da moda.

Mas sabe qual o problema verdadeiro das pessoas? Não querer aceitar como elas realmente são!
Sabe, eu estou me fodendo pra moda, não ligo se eu sigo ela ou não. Há um tempo atrás tudo o que eu tentava fazer era não fazer parte de modismos. Agora? eu não quero saber se uso o mesmo tênis que todos usam, se eu faço coisas que todos fazem, se eu me "contradigo" no meu estilo, se eu não sei do que as pessoas falam porque eu simplesmente não assisto aquele programa.
Todos somos assim, apesar de poucas pessoas admitirem.
Mas também há algumas exceções, há pessoas que querem mudar o seu próprio estilo para seguirem as tendências, imitar alguém, ou tentar se encaixar em certos grupos. E mesmo assim se consideram diferentes. aah façam mil favores, seus poser's!
Isso é o que verdadeiramente me irrita. São pessoas com um nível de inteligência muito baixo, e de alienamento muito alto. Mas o que posso fazer? lamentar.

Portanto se você for como qualquer um que se considera anormal, você não passa de um ser humano mentecapto que não quer enxergar o mundo. Reavalie seus conceitos antes de abrir a matraca.

Porque nesse mundo cheio de pessoas anormais, eu quero mais é ser normal.


Karina Agnês

sexta-feira, 19 de março de 2010

Máquina do tempo

Tá vamos voltar um pouquinho no tempo...

piadas bobas, músicas da moda, paixões intensas, amizades passageiras, beijo na boca, lugares inesquecíveis, lágrimas secadas ao vento, risadas sem motivo, birras idiotas, brigas fúteis, confusões, pirraças, bonecas descabeladas, bichos de pelúcia pelo chão, amigos imaginários, brincadeiras infantis, beijo na bochecha, medo de ficar sozinha, músicas infantis, sonhos, sonhos, sonhos...

Porque nada mais faz sentido?
tudo isso passou tão rápido, e está tão distante, mas foi tão bom.
Muitas coisas foram esquecidas, outras inesquecíveis, mas todos os momentos sempre tão preciosos.
Meu corpo confirma que tudo isso realmente aconteceu, que eu realmente já fui uma pessoa tão diferente. Já minha mente já não tem essa certeza.

Como eu cheguei aqui? não que eu esteja reclamando, só quero saber o porque.
Porque?
Porque nosso cérebro nos faz questão de sempre nos relembrar? Cada lugar, música, cheiro, pessoa que revemos ou revivemos é uma terrivelmente maravilhosa lembrança. E nos faz chorar, e nos faz rir, e nos faz querer voltar, e nos faz querer mudar.
Mas enfim, quem sou eu para debater o percurso da vida?
Só podemos entrar na nossa máquina do tempo, mas conhecida como memória, e viver um pouco do passado.

É nossa sina.
Viver, amar, enjoar, lembrar, esquecer.
E assim nossos minutos vão passando de um em um, sem faltar um segundo sequer, até o fim, até o nosso fim.

Karina Agnês

sábado, 13 de março de 2010

O simples e o intenso

Eu quero o simples, o suave o essencial.
Mas sou completamente ao contrário, sou o complexo, o bipolar, o intenso.

Ora... mas opostos se atraem não é mesmo?

Eu venho tentado muito conseguir ser o equilíbrio das coisas. Mas eu não consigo, sou muito impulsiva. Eu achava que não era assim, eu pelo menos não tento ser assim, mas quando me distraio, falo coisas que não devia, magoou pessoas por bobagem, e quando me sobe o sangue... melhor nem comentar.
Meus objetivos de querer ser uma pessoa mais tranquila, mais versátil não combinam com meu gênio forte.

Então me caiu a ficha... Eu posso ter o simples sendo um furacão, eu posso ser a tempestade de uma chuva de verão, eu posso ter a paz e ser bipolar, eu posso ser o ódio e amar.
Eu posso deitar na grama e olhar as estrelas, como posso passar horas na frente de um computador.
Eu posso ser amável com quem eu gosto, como posso ser anti-social com quem merece.
Eu posso ler e meditar, como posso brigar e gritar.
Eu posso amar e sonhar, como posso enxergar a realidade e ser fria.
Eu posso chorar sozinha no meu quarto, como posso rir o dia inteiro.
Eu posso ser madura, como posso ser infantil.
Quem disse que eu não posso ser livre para ser o que eu quiser?

Eu sou o que penso e o que faço.
Esse é o grande segredo do equilíbrio.


Karina Agnês

terça-feira, 2 de março de 2010

Encontro casual

As vezes, uma pequena frase que para você não vai fazer diferença de dize-la ou não, para mim pode ser um presente enorme, um consolo, uma esperança e até um lema de vida.
Eis aqui um gesto simples de um desconhecido, em que eu nem me recordo o nome.

"Escute garota, nunca deixe de sorrir. 90% da beleza do ser humano, e principalmente da mulher, se encontra no sorriso e no olhar. Então nunca deixe de sorrir, nem com a boca, nem com os olhos, muito menos com o coração. A beleza está no natural e no simples da vida."
Desconhecido.

Muitos irão pensar, que são só aqueles adultos, querendo passar um sermão, uma coisa fútil do dia-a-dia. Eu também pensaria isso, se não tivesse visto os olhos profundos, a transparência, a humildade e a simplicidade daquele homem. O que era para ser apenas um "Bom dia", este o fez uma conversa inesquecível. Contou-me também de suas aventuras pela vida, me tirou algumas risadas, e muitos outros aprendizados. Suas vestes simples e sua pele marcada com o tempo, o faziam parecer um homem comum, mas seu carisma e sua inteligência me mostraram que ele foi meu mais próximo vendedor de sonhos. Que sorte a minha, enquanto lia o enredo do livro que tanto me marcou, poder encontrar o personagem principal passeando pela minha estrada de terra preferida é maravilhoso.
Foi simples assim, ele apareceu e disse o que eu precisava ouvir na hora certa e no lugar certo. Como não acredito em coincidências, só pode ter sido minha sina ou uma providência Divina.

Nunca compartilhei isso com ninguém, apesar de querer contar ao mundo que eu comprei o sonho. O sonho da simplicidade, da naturalidade dos fatos, da beleza do ser humano, da crença que ainda existem pessoas boas e principalmente da fé e esperança que nunca irão me abandonar. Agora, como pagamento só tenho que revende-los.

Queria aprender mais, conversar mais, conhecer mais meu desconhecido favorito. Quem sabe um dia o destino não nos marque mais um encontro casual?


Karina Agnês