piadas bobas, músicas da moda, paixões intensas, amizades passageiras, beijo na boca, lugares inesquecíveis, lágrimas secadas ao vento, risadas sem motivo, birras idiotas, brigas fúteis, confusões, pirraças, bonecas descabeladas, bichos de pelúcia pelo chão, amigos imaginários, brincadeiras infantis, beijo na bochecha, medo de ficar sozinha, músicas infantis, sonhos, sonhos, sonhos...
Porque nada mais faz sentido?
tudo isso passou tão rápido, e está tão distante, mas foi tão bom.
Muitas coisas foram esquecidas, outras inesquecíveis, mas todos os momentos sempre tão preciosos.
Meu corpo confirma que tudo isso realmente aconteceu, que eu realmente já fui uma pessoa tão diferente. Já minha mente já não tem essa certeza.
Como eu cheguei aqui? não que eu esteja reclamando, só quero saber o porque.
Porque?
Porque nosso cérebro nos faz questão de sempre nos relembrar? Cada lugar, música, cheiro, pessoa que revemos ou revivemos é uma terrivelmente maravilhosa lembrança. E nos faz chorar, e nos faz rir, e nos faz querer voltar, e nos faz querer mudar.
Mas enfim, quem sou eu para debater o percurso da vida?
Só podemos entrar na nossa máquina do tempo, mas conhecida como memória, e viver um pouco do passado.
É nossa sina.
Viver, amar, enjoar, lembrar, esquecer.
E assim nossos minutos vão passando de um em um, sem faltar um segundo sequer, até o fim, até o nosso fim.
Karina Agnês
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